Diogo Costa: “Ser o ídolo destas crianças dá-me motivação e responsabilidade”

 Diogo Costa: “Ser o ídolo destas crianças dá-me motivação e responsabilidade”

No segundo dia do Super Camp da Dragon Force, Diogo Costa, Gonçalo Ribeiro e Diogo Fernandes visitaram os 140 jovens que trabalharam esta quinta-feira no Colégio de Ermesinde. “Muito grato” e com “um prazer enorme” por ser visto como “um exemplo” pelos mais novos, o capitão da equipa principal garantiu que isso “é uma motivação e uma responsabilidade” e aconselhou-os a “aprender, mas sem nunca perder o carácter”, enquanto os dois guardiões do FC Porto B salientaram as “muito boas memórias” guardadas de momentos semelhantes, o “muito trabalho” necessário para fazer carreira entre os postes e a “honra” de participar numa “ótima ideia que é para repetir”.

Com o “grande orgulho” por ter organizado pela primeira vez a atividade em que “quem está de fora percebe o que é realmente o FC Porto”, Diogo Almeida realçou a “partilha importante para todos” que é receber visitas dos guarda-redes seniores do clube, ídolos a quem os aspirantes a guardiões “podem pedir conselhos” além de melhorarem ao longo dos “três dias de treinos”. O sucesso da edição inaugural foi incontestável, explica ainda o treinador do posto específico na equipa A azul e branca: “Começámos por ter 80 inscrições e felizmente em 24 horas esgotámos. Pediram mais um bocadinho, chegámos às 140. Acho que foi uma iniciativa que valeu a pena, que foi mesmo muito gratificante. Partilhámos aqui imensas coisas e acho que o futuro vai nos trazer mais craques e com esta proximidade vamos conseguir atrair mais talentos para o nosso clube”.

Diogo Costa
“Recordo-me de alguns momentos da minha infância, da altura em que comecei a jogar no FC Porto e, olhando para o meu percurso até aos dias de hoje, confesso que tem sido um sonho tornado realidade. Desejo que aconteça o mesmo a estes miúdos. Na altura, quando tinha a idade deles, o Vítor Baía era o meu ídolo, mas também olhava muito para o Helton e para o Iker Casillas e para o Edwin van der Sar. O primeiro contacto que tive com um deles foi com o Helton no Olival e tive a mesma reação que estes miúdos estão a ter hoje. É sempre bom recordar estes momentos da minha infância e perceber que realizei o meu sonho. Ser o ídolo destas crianças dá-me mais motivação e ainda mais responsabilidade. Fico muito grato por estes miúdos olharem para mim como um exemplo. Eu com a idade deles também olhava para outros jogadores como um exemplo e tentei aprender com todos eles. Espero que eles nunca fujam daquilo que são. Devem aprender, mas nunca devem perder o seu carácter. Fico extremamente feliz por ver a felicidade destas crianças e estou sempre disponível para conhecer todos estes miúdos ligados ao FC Porto. É um prazer enorme poder fazer isto.”

Diogo Fernandes
“Tenho muito boas memórias [de atividades semelhantes]. Isto faz-me relembrar de quando tinha a idade deles. É sempre um orgulho poder estar aqui. Já estive ao lado deles e sei que estão felicíssimos com isto. É bom estar com os ídolos, com quem ocupa o lugar que eles ambicionam e acho que é uma ótima ideia para repetir. Eu tive uma experiência parecida quando jogava no Braga e sei que foi marcante para mim poder estar com guarda-redes profissionais. Fez toda a diferença. [O segredo] é trabalhar, não desistir. Eu lembro-me que com a idade de muitos deles levava o futebol como um hobby, só para me divertir, para estar com os meus amigos, mas no meu subconsciente eu levava aquilo muito a sério, o que fez com que eu fosse evoluindo aos poucos. Sei que por volta dos 12 anos, se calhar um pouco antes, eu comecei a sentir que tinha que levar mais a sério, que estava naquilo porque gostava, mas queria fazer do futebol a minha vida. Conforme fui crescendo, também ganhei essa experiência e esse gosto de trabalhar e crescer melhor a cada dia.”

Gonçalo Ribeiro
“Na altura acho que só me queria divertir mesmo. Com esta idade é o que as crianças querem, divertir-se. Depois fui ganhando gosto e aqui estou, com muito trabalho. Lembro-me de, quando tinha 14 anos, conheci o Diogo. Está aqui agora comigo. Lembro-me de ter uma ação destas ou num treino assim e conhecer o Diogo. Marcou-me muito. Era o meu ídolo, continua a ser e é uma honra trabalhar com ele. É muito positivo. Estou no meu clube de sonho, estou a fazer o que gosto, na cidade de que gosto. Para mim é uma honra estar aqui e espero continuar cá durante muitos mais anos.”

Diogo Almeida
“Em primeiro lugar, é um orgulho imenso estar neste primeiro Super Camp. É espetacular chegar aqui e ver todos estes guarda-redes. É o nosso primeiro Super Camp no FC Porto e é um grande orgulho fazer parte disto. Tenho uma equipa fantástica atrás de mim, isso também é de realçar. É uma parceria feita com a Dragon Force, portanto aqui realmente só há um Porto e esta ligação tem que existir, faz todo o sentido. Temos aqui treinadores das escolas Dragon Force de várias partes do país e temos treinadores também da nossa formação, dos Sub-15 e dos Sub-19. Portanto, isto é um bocadinho juntar-nos a todos e quem está de fora perceber o que é que realmente o FC Porto e ter esta oportunidade. Para além destes três dias de treino, proporciona-se a estes miúdos estarem com guarda-redes que admiram. Lembro-me de ser miúdo e de conseguir um autógrafo que me marcou muito, o do Vítor Baía. Como pai, acho fantástico proporcionarmos isto às crianças, são memórias que vão levar para a vida toda. Sonham ser guarda-redes e estão aqui com o Diogo Costa, a quem podem pedir conselhos. Esta partilha é importante para todos. Para além disso, há aqui uma homenagem que acho que é importante porque a memória é fundamental na nossa vida e no nosso clube, neste caso. É homenagear um homem que dedicou quase uma vida inteira quase a um clube, o FC Porto, que é o senhor Rui, como guarda-redes e como treinador. Para mim, era quase obrigatório ter aqui o Diogo Costa e trazê-lo a esta homenagem. Começámos por ter 80 inscrições e felizmente em 24 horas esgotámos. Pediram mais um bocadinho, chegámos às 140 e pelas informações que tive acho que podíamos ultrapassar os 200. Acho que foi uma iniciativa que valeu a pena, que foi muito... foi mesmo muito gratificante, partilhámos aqui imensas coisas e acho que o futuro vai nos trazer mais craques e com esta proximidade vamos conseguir atrair mais talentos para o nosso clube.”

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